Fim de tarde.. Praia de Alvor

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

La Bohème

Sobreviver...

Rasga as ondas
Sente o sal que queima a tua pele
Sente o teu sangue quente
Sente o fel das lágrimas que te rasgam
Ouve… não quero paz
Não quero mais esta estúpida calma

Quero sentir, quero amar
Ladear o vento,
Sentir sem consentimento
Imaginar mares e terras
Saltar tempestades e degredos
Deixar cair todos os segredos
E ser eu apenas

Valsa cambiante
Vida infernal
Tango eloquente
Deixa-me ser mulher
Ser eu, louca,
Terna, sensual.

Deixa que agarre a tua mão
Vamos amar sem fim
Eu a ti e tu a mim
E que todo o riso e o canto
esmaguem para sempre
O choro, a dor e o pranto

Anda… desdenha o teu iludir,
Não queiras o que já tens,
O que vives não te aquece,
Não te dói, não te faz sentir,
Diz-mo ou desaparece

Luta por mim...
Sobreviver não me apetece....

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Sem nome

És quadro que pinto ao meu agrado
E não posso dizer-te que não gosto,
pois minto,
Adoro o teu retrato....

Queria saber por ti quem sou,
Queria saber por mim quem és,
ter coragem de dizer-te "eu vou"
Mesmo sabendo,
que cada olhar seria um não,
tendo a certeza que sempre tens razão...
Queria apagar a distancia,
sentir a fragrância,
ultrapassar as marés.

És um navegador de almas sereno,
que as acolhes, que as rasgas,
que as agarras.
És infinitamente mais do que queria,
és miseravelmente menos do que tenho.
Porque te invento a cada instante???
Porque te construo assim altivo, talvez até petulante
ou serás apenas, doce, esquivo, indiferente????

Faço de ti o que desejo,
talvez cavaleiro andante
ou apenas homem
ser humano entre tantos outros....
semelhante.

De cada sorriso construo um cenário,
e de cada lagrima, um poema,
de cada noite um fadário,
de cada dia uma espera amena.
E as noites de Verão que partem
deixam na minha memória
palavras sem gosto,
fins de tarde em Agosto,
lagrimas que me caiem do rosto.

Es poesia..
és homem
és alguem que não conheço
mas que me apetece
que me aquece
que nao esqueço....

domingo, 29 de agosto de 2010

Tuas as palavras...

Palavras, escrevo-as na noite.
Sentidas, tingidas, ocultas
No escuro que fica,
quando tudo se apaga.
Olhando em vão
Não deslumbro a vida
escrevo e não sinto nada...

Vazia como a velha fonte
perdida no fim da estrada,
Do que escreves fico suspensa,
e sem perceber, minto.
Tento descobrir-te sem magoa
talvez um rosto sem cara.
Apenas quero entender
o que em ti, em mim, pressinto.

Nas tuas palavras
nunca me encontro
da tua vida não faço parte
sei apenas que entras pela escuridão
Perdida vagueio sem data....
E com as palavras que deitas ao mote
aqueço o coração
tenho medo....
não sei de que se trata.

És apenas coisa nenhuma
que enches de cores a minha noite
podes ser o poeta da vida
ou és apenas palavras sem medida.
Aquelas que me transportam para o meu canto
Aquelas que descubro com encanto
Aquelas em que o meu corpo se enrosca,
quando a luz da noite me afaga.

Palavras da noite,
flores secas,
o miar do gato lá longe
a lua de escrita tingida....
Sonhos, quadras sem nome
eu de mim...
por ti esquecida.....

domingo, 4 de julho de 2010

Soneto sem ti

Rasgo a noite no meu sentir
Passo pela vida de fachada
Rio-me com desdém de ti
Perco-me em mim cansada

Deixa-me sentir, deixa-me amar
Quero fugir do que és
Do tudo quanto me dás
Da hipocrisia quando te ris

Quero amar com paixão
Perder-me noutras mãos
Fechar a cicatriz

Quero tanto outra boca
Outros braços em mim
Fugir de ti… ser louca!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sem dor

Quero-te
Ouve-me bem
Sacia-me a vontade
Dá-me o teu amor
Tinge-me de saudade
Mata-me a ansiedade
Agarra a minha dor

Se amar é felicidade
Porque tenho no peito
Este torpor?
Porque tenho as mãos molhadas
Porque choro
Porque me escondo…
Se amar é sonhar…
Porque não sonho?

Porque vieste,
Assim pé ante pé?
Entraste em mim
sem me pedir
Agora …
Agora quero sentir
Sentir teu corpo no meu corpo
Sentir teu gosto
Teu cheiro
Teu odor

Vou amar-te?
Não sei…
Fecho os olhos
Derreto o gelo
Crio asas
Solto sorrisos
Corro para ti
Imortal
Imoral
Feliz…
Quase sem dor!!!

sábado, 5 de junho de 2010

Cristalina

A madrugada entrou
Fresca, cristalina,
E o meu corpo ainda dormente
Por uma vez só não chorou
Vi-te apenas nos meus olhos
Vi-te espectro de alguém
Sonhei-te sem saber quem
Sempre só para te amar
Como nunca te amou ninguém

Quis beber-te como de uma fonte
A luz de uma bela manhã
Bebi-te como a água límpida
A mais pura
Que refresca
Que sacia
Quis-te só para mim
Num arrepio
Num lampejo
Tal como se rouba um beijo..

Fecho os olhos
Penduro a minha alma
Quedo-me por ti
Receosa
Imprudente
Ai… e o meu desejo ?
Sente…


Na manhã cristalina
Na água da manhã

Vivo,
Acordo,
Lentamente…

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Cala-te

Cala-te….
Vai-te de uma vez…
Porque não te calas
Desaparece,
Porque quando estou
Sossegada,
Vens, agarras-me
Feres-me….
Luto contigo
Dentro de mim,
Dentro de ti!
Porque?
Porque não te afastas
Deixa-me estar
No meu canto,
Magoada
Não vês…
Que estou cega
Cansada!

Cala-te,
Peço-te,
Imploro-te
Deixa-me
Ressacada
Não venhas
Mexer na lama
Da minha vida
No sujo em que
A deixas-te.
Pérfida, ignóbil,
Triste,
Perdida.

Cala-te
Guarda a tua boca sedenta
Guarda a tua voz rouca
Guarda as tuas mãos
Que me deixam louca
Quero guardar de ti
Apenas o rancor,
Não, não quero o teu amor
De ti não quero nada
De nada!

Tanto que te dei…
Tanto que te amei..
Tanto que te senti…

Vai desaparece,
Morrer por morrer
Morro saturada!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Fera Mansa

Anda...
Vem ter comigo
Ao covil da fera mansa...
Anda, espeta a tua lança
Na minha carne já dorida.

Vem que o meu corpo
Já não sente,
Se chegas ou se partes
Porque as escaras
São tão profundas
Que me tolhem o sentir

Anda, podes vir
Passa a tua mão
Na minha pele engelhada
Estou nua, despojada
E o meu corpo
Outrora macio
Encolhesse, estremece
Tem frio

Só os meus olhos ainda brilham
Loucos, insanos
Apaixonados
Quando farejam teu cheiro
Teu sangue quente

Ai, e a minha boca, outrora ardente
Geme desassossegada,
Não foi já amor ardente
Foi apenas o teu corpo no meu corpo

Fecha a porta quando saíres...
Já não sinto nada

sábado, 17 de abril de 2010

O teu retrato

Recordo a tua voz
Era doce,
o teu sorriso,
feito de tons subtis,
teu perfil,
teu nariz.
Desenho sem querer
a tua boca.

Faço um retrato de ti,
a lápis de carvão.
desenho teu cheiro,
o teu abraço
Construo com uma régua,
ao milímetro a paixão.
Não ponho cores no teu retrato
Fica assim..singelo,
sem aparato.

E já sem me lembrar
porque te quis pintar
vou-te pondo à cor que tinhas.
Um leve tom púrpura rosáceo
um quê de nada ácido
um pequeno toque de ouro
nas pupilas.

Mais uma linha
no teu rosto de marfim
um leve retoque nos lábios,
no teu beijo acobreado,
no teu desejo tom de carmim

E no fim...
Aí no fim...
Rasgo-te em mil pedaços

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Se é que existes....

Cheguei...
Dá-me a tua mão,
leva o meu sorriso,
limpa-me as minhas lágrimas,
acorda o meu sonho,
dá-me o teu colo,
embala o meu desejo
afaga o meu destino,
dá-lhe um sentido!!!

Se é que existes...
De sangue e carne,
de suor e sentir
de beijos e lágrimas,
de amar...
de te beijar..
de te permitir.
Vem ter comigo!

Sentir o que eu sinto
com garra, com paixão
com ilusão,
com frenesim,
talvez com pressa,
talvez com medo,
talvez em mim!

Anda ...
agarra a minha vida
e da-lhe muito, muito amor...

São flores o que apanhas
flores que vão murchar...
são lírios roxos
são rosas brancas..
são apenas pétalas secas.
Prende-me a ti...
peço-te
não me percas.

Ouve!
Baixinho,
a madrugada chegou
toda enfeitada
da luz do dia,
e eu, fecho os olhos
assim, por ti,
cansada,
amada,
rendida!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Desaparece

Vida,
que galopas,
que foges,
que me magoas
que deliras, que passas
que corres, que voas...

Que me rasgas as feridas,
vida de outras vidas...

Fecha os meus olhos,
bebe as minhas lágrimas,
mata as minhas mágoas,
seca o meu sangue quente.

Tu... fingida, perdida.
Eu... magoada , tolhida...

Vida...
latente, pungente,
dormente,
Deixa a paixão lá fora
o amor premente
Deixa-me descansar,
quero dormir

Vai desaparece...
lentamente!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Quem ?

Quem és tu..
meu anjo da guarda?
tu que me dás a mão,
tu que nada pedes,
que em silencio me proteges,
que talvez me ames,
ou apenas te quedes
por alguém que não merece.

Quem és tu
voz doce,
na minha vida amarga,
que me abraça,
que me agarra,
quando caio,
quando tropeço,
e quando um beijo te peço
me respondes com uma gargalhada....

Que me fazes sorrir
quando de lágrimas,
minha cara esta molhada
que me falas de amor,
quando tudo se apagou,
que pões sol na minha
vida...
Vida que em noite se tornou,

Não sei quem és...
mas tenho medo,
do teu colo,
do teu desvelo
que me aquece
que desvanece
que me apetece...

Quem és?
Quem serás?
Quem sou?

sábado, 27 de março de 2010

Sem ti

Do teu sorriso,
fiz minhas lágrimas.
Do meu pranto,
tua ira.
Na minha aflição,
desfiz o amor.

Nas tuas mãos
senti miragens,
Dos teus lábios
pedi perdão.
Nos teus olhos,
achei as margens.
E da tua boca
guardei rancor.

Ao teu silencio
roguei pragas.
Do teu desespero
fiz minha dor.
Do teu corpo
meu calor...

Agora de ti
não resta nada,
ficou um travo ácido
um odor ténue
um simples rumor

sábado, 20 de março de 2010

Na curva da estrada...

A paisagem era o mar
Os rochedos, as gaivotas, o amor
que crescia sem palavras inúteis....
Á medida do nosso corpo,
Apenas o silencio
o florir das ondas
que se enroscavam nos nossos pés
A intimidade da espuma
que nos prateava os cabelos
e dava um toque irreal
á nossa descoberta,
á nossa vida.....

Ficou desses dias
A pureza das caricias
o amor que crescia
e as lágrimas tristes
quando na curva da estrada
me disses-te
que partias!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Meu, apenas meu pai!

Hoje estava a ver-te...
Melhor a olhar para ti pai,
tens rugas. e encurvas as tuas costas!!
Mas o teu olhar está mais doce
Cada vez mais profundo!!!
E é tão vulgar dizer-te...
És o melhor pai do mundo....

Mas és, é apenas o meu pai!!
Aquele que está sempre aí
Quando eu caio, quando eu rio,
quando eu me zango, quando choro,
quando refilo,
Tu estas sempre aí!!!

Não partas já pai!!!
Fica comigo,
Só mais um pedacinho!
Meu querido pai velhinho,

Tu és o meu pilar mais seguro
tu és o berço do meu pequeno mundo
tu és o meu leme
não vês que sem ti fico sem rumo
e depois pai???

Mas se tiveres mesmo de ir,
Aí.....
ao menos leva-me contigo!!!

terça-feira, 9 de março de 2010

Mulher eu sou....

Mulher sou eu,
que calo, sofro, amo.
que caio, choro, rio!
Levanto-me da poça de lama,
e renasço,
e á noite dobro-me, enrosco-me,
choro, na minha cama.

E penso, que fizes-te comigo???

Anda, deita a tua cabeça no meu colo,
e deixa que te embale...
Já sem amor, sem paixão,
Já sem ódio, sem sentir...
Deixa que te embale apenas
por vicio ou por gratidão!

Sim...
Sou só mulher, não sou mais nada!
Não sou mais nada, não!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Queria....

Queria que soubesses quem sou
Queria que viesses pé ante pé
Queria que me levasses
para onde nunca ninguem me levou
Queria que me amasses
apenas por aquilo que sou...

Queria pedir-te para voltares
Sem nunca a mim pertenceres
Queria que descobrisses
que amar é muito mais que perdoar
è nunca ter...

Queria dizer-te o que sinto
Queria saber se importa,
porque cada vez mais pressinto
que sou como uma luz apagada
á tua porta....

Não sou chama, nem paixão
Não sou aquela, nem sou a unica,
Sou apenas a que chora
em pranto a sua imensa solidão!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

O teu sorriso

O teu sorriso
É como a madrugada...
Linda, branca, clara!
O teu sorriso
Esse que me põe louca
por saber que jamais
vou poder beijar a tua boca
Ah...
esses teus olhos tão tristes,
tão magoados,
tão estranhos,
por vezes felizes,
outras talvez cansados
Oh... tu, apenas tu
que passas-te por mim
como uma manhã clara
e deixas-te a minha vida
como uma noite cerrada!!!!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Madrugada...

Não sei se é oceano ou se é mar,
se é verde ou azul profundo.
sei apenas que paro a contemplar
o seu cadenciar, o seu apelo, o seu barulho
É tão vasto, tao imenso, tão punjente.
Quem sou eu ao pé de ti,
meu belo e sereno gigante?
Não sou nada.
E no entanto sou quase tudo
porque ao olhar-te assim de madrugada
Faz-me acreditar que quase podia mudar o mundo...
Se tivesse a tua força, o teu cheiro,
a tua voz, a tua doçura ou a tua ira,
toda a tua magia!
Mudar o mundo não seria facil,
mas ao olhar-te assim,
ó mar,
insana que sou, quase que fui acreditar!!!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Frio

A praça do jardim está vazia,
a tarde finda, as folhas caiem...
è apenas mais um fim de dia...
Sinto a ausencia das palavras entrelaçadas,
o silencio dos medos,
Fugiu o tempo dos segredos!
Das lembranças sobrou um tenue sorriso,
os olhos, as lagrimas já lavaram,
o coração, à o coração á muito que partiu.

Fiquei eu...
segura as minhas mãos, segura..
Tenho tanto, tanto frio!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Distancia

Até aqui eu estava aqui, e tu aí!
E mesmo que os nossos olhares se cruzassem
A minha dor não roçava a tua,
Apenas porque a tua não existia....

Agora, eu estou aqui, e tu aí...
Os nossos olhos não se cruzam,
Porque a minha dor é tão grande, que a tua dor,
não consegue suportar a dor que o meu olhar te traria!

Mas a tua dor não existe!
Porque agora já não se cruzam os nossos olhos
Os teus meu amor, estão vazios, ausentes...

Não!
Talvez os teus olhos também chorassem
com pena dos meus...
Inertes, mortos de dor!

Mas sabes... pena não é amor!!!!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Milagres?

E lá ia ela, mulher madura, magra, talvez bonita, de certeza com marcas da vida, com dores e alegrias, e descia, a rua da igreja, daquela pequena vila perdida, e as lágrimas caiam de seu rosto, maquilhado com suavidade, e a sua expressão era de uma dor tão forte que apenas o amor pode pôr num rosto de mulher!!!
Entrou na capela, e ajoelhou, e de repente o zumbindo de mais uma mensagem surgiu no silencio da igrejinha, ela olhou, levantou-se com alguma dificuldade, e saiu.
Seus olhos pareciam o mar cinzento que avistava ao fundo, sua alma, tinha ficado dentro da igreja, e ela , subiu a ruela com o resto da dignidade que ainda lhe restava!
No interior da igreja, tinha ficado em suspenso o pedido de ajuda a Deus," faz com que me ame Senhor!!!!" Tal e qual como uma menininha que ainda acredita em milagres!
E ao subir aquela ruinha da pequena vila, seus sonhos se perderam, suas orações ficaram em suspenso, sua vida tinha retomado o caminho sempre vivido....
Milagres não existem Senhor, muito menos milagres de amor, milagres de amor não mudam uma vida!

domingo, 24 de janeiro de 2010

Mulher despida

Talvez a verdadeira excitação esteja, hoje, em ver uma mulher se despir de verdade - emocionalmente. Nudez pode ter um significado diferente. Muito mais intenso é assistir a uma mulher desabotoar suas fantasias, suas dores, sua história.
É erótico ver uma mulher que sorri, que chora, que vacila, que fica linda sendo sincera, que fica uma delícia sendo divertida, que deixa qualquer um maluco sendo inteligente. Uma mulher que diz o que pensa, o que sente e o que pretende, sem meias-verdades, sem esconder seus pequenos defeitos - aliás, deveríamos nos orgulhar de nossas falhas, é o que nos torna humanas, e não bonecas de porcelana. Arrebatador é assistir ao despir de uma mulher em quem sempre se poderá confiar, mesmo que vire ex, mesmo que saiba demais.

Não é fácil tirar a roupa e ficar pendurada num quiosque de jornais mas, difícil por difícil, também é complicado mostrar nossos pudores verbais, expôr nossos segredos e insanidades, revelar o nosso interior. Mas é o que devemos continuar a fazer. Despir nossa alma e mostrar para valer quem somos, o que trazemos por dentro, o que queremos, o que sentimos, o que amamos!
Não conheço strip-tease mais sedutor...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Se tu partires.....

Porquê o vazio...
Se ausência é tão nula,
porquê este frio,
este não sentir nada
esta boca calada
este pronuncio do fim...
Porque se te amo,
se tu és fantástico,
se tu és tudo para mim,
Porque choro eu, amor???

Não partas já...
segura mais um pouco na minha mão,
dá-me o teu abraço
e logo de seguida um beijo
Não partas já, agora não!

Não deixes fugir o tão pouco
que tivemos,
Não o deixes morrer,
Porque se tu partires,
Se tu não vieres...
Tudo vai ficar tão triste
tão quieto, tão inútil,
tão silencioso...

Não partas já amor,
Deixa-me viver só mais um pouco!