Como é boa esta calma
este direito de pertencer só á tua mente
de poder sentir
sem tocar
de saber que nos proteje
que nos mostra o caminho...
Esta calma, esta suavidade
que nos leva a não falar
só ouvir que te pertenço,
Silêncio!
Esta intenção, esta segunda intenção
como é comovente
o direito de se ser de si mesmo
de falar sem mexer os lábios
de compreender sem falar
de poder o que se pensa...
Que leva a esta ligação
ao prazer supremo da felicidade
Sinto invadir-me um contentamento
de saber aproveitar até ao fim
Silêncio...
Silêncio palavra tao dura e tao doce
apenas uma palavra
Silêncio....
Poemas originais de Alexandra Bello (Reprodução proibida sem autorização do autor. Todos os direitos reservados.)
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
As manhãs
Sei que um dia hei-de procurar nas manhãs,
apenas a frescura das manhãs,
Com cais desertos e gaivotas longe
com barcos nas viagens das mãos
com espuma nos cabelos....
Sei que um dia diremos nas palavras
os horizontes libertos de mentiras
e a brisa habitará nos nossos olhos
como um oceano
e os homens serão claros
na dureza dos seus passos
Talvez esse seja o dia
em que aa pessoas sejam apenas pessoas
e os pássaros apenas os pássaros....
apenas a frescura das manhãs,
Com cais desertos e gaivotas longe
com barcos nas viagens das mãos
com espuma nos cabelos....
Sei que um dia diremos nas palavras
os horizontes libertos de mentiras
e a brisa habitará nos nossos olhos
como um oceano
e os homens serão claros
na dureza dos seus passos
Talvez esse seja o dia
em que aa pessoas sejam apenas pessoas
e os pássaros apenas os pássaros....
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