Fim de tarde.. Praia de Alvor

domingo, 29 de novembro de 2009

Doce lembrança

A chuva é a minha mais doce lembrança
de um passado que amei
Agora chove dentro de mim
por algo que passou
e nao aproveitei!
Dos nossos mais belos sorrisos,
dos nossos olhos brilhantes
Dos momentos quentes
da felicidade exuberante!

Agora já tudo passou
e eu fico perdida,
como se algo se tivesse partido!
Jamais haverá dias de chuva
tão cheios de vida,
onde chorávamos a rir
e a agua que caia
só alegria continha!

Agora, ate o sol vem sozinho!!
E na minha doce praia de inverno
procuro algo que preencha
os meus dias tristes e inertes.

Onde esta o vento, a chuva
o cheiro da maresia....
Onde estas doce entardecer?
Será que vou procurar-te até morrer?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Inverno

O mar cinzento profundo
O vento doido, desvairado
A chuva cai, não para!
A tempestade é o meu mundo
A tua boca, e num segundo,
Tudo sossega,
Tudo se cala,
E esse amor, que me consome
Que me persegue,
Que me maltrata
É como a trovoada maldita
Que a minha alma retrata...

A minha paixão por ti
É tão insana,
Tão grande, tão louca
Que nem a tempestade
A poupa
Nas ondas do mar revolto
Revivo cada momento,
Cada beijo,
Cada abraço,
E as lágrimas que choro
Vazias…
São como o mar
Salgadas, tristes e frias!

Falta de cor, talvez Preto

O meu sonho
Era tão bonito , azul profundo
Como o mar mais límpido
e era tão colorido,
Onde o vermelho das nossas bocas
se misturava
E o verde dos teus olhos
enchia as manhas de amarelo vivo...
Onde o teu sorriso punha a minha vida
em mil cores e o teu perfume era
da cor de todas as flores!
O meu sonho era cheio de tons
e era tão garrido
Cheio de gargalhadas brancas
como os risos transparentes das crianças...
e o nosso amor era um arco iris
Agora ...
São apenas paginas brancas
Onde escrevo o meu pequeno mundo incolor
e sabes amor
a minha vida perdeu toda a cor
e o preto é como sempre
a cor da minha dor!

domingo, 15 de novembro de 2009

Eram asas...

Eram como asas o meu amor por ti,
asas de ouro ou talvez de marfim.
Asas que o vento quebrou,
Silencio que o amor matou.

Agora já nem amor resta,
nem amor, nem paixão, nem vida.
Agora as minhas asas ja não voam,
só resta a solidão desmedida.

E como são escuros os dias sem asas
que me faziam sonhar tão alto
Para quê? Se eu nem sequer sou pássaro!

Há mas não te preocupes amor....
Porque as minhas asas vão renascer,
Porque é mais facil viver sem amar,
Do que amar para morrer!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Meus olhos

Olhos são espelhos,
Uns baços outros cristalinos
Os meus tristes por certo
Os teus não sei….
Ausentes do meu destino.

O teu silencio
São como olhos mortos,
E eu olho mas minto
Porque sem os teus olhos
Postos em mim,
Meus olhos já nem os sinto….

Deixa…
Agora já nem olho,
E se olho é só por olhar
Os meus olhos estão perdidos
Rendidos, magoados,
Não é da tristeza
Nem sequer da dor,
É apenas porque
Mesmo cegos,
E sem cor
Meus olhos continuam
Brilhantes
De tanto te amar!

domingo, 1 de novembro de 2009

Sem Nome

Que fria é a desilusão,
Que gélida, que vazia
Se saber a verdade
por ti seria triste,
assim
foi mágoa,
foi o choro na solidão
Matas-te o que nunca houve
Morreu só em ilusão
De um sonho bonito
Que partis-te!
E se mesmo assim
O meu amor por ti persiste
é porque não é amor
é desespero
é loucura
Talvez seja paixão!

Ser feliz por um dia, já não existe!