Sabes
a vida não é uma paixão
é um lamento,
não é uma pagina garrida
de um jornal á toa.
É talvez uma nuance esbatida,
uma folha cinzenta
com uma letra colorida.
Sabes
A vida é apenas
o vôo de um passaro,
Não é um céu imenso
é uma gota d´agua
é um lenço que se assena
para alguem que vai de partida.
Sabes...
A vida não é uma paixãp,
é apenas uma despedida!
Poemas originais de Alexandra Bello (Reprodução proibida sem autorização do autor. Todos os direitos reservados.)
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Negro
Eu sei,
eu gosto do negro, da morte
do silencio....
Eu gosto de pensar até doer
Eu gosto da minha sorte!
Se é sorte
chorar sem ninguem ver
Amar-te e sofrer
Se é sorte
Sonhar e nunca ter
se isso é sorte...
Então, veste-te de negro!
eu gosto do negro, da morte
do silencio....
Eu gosto de pensar até doer
Eu gosto da minha sorte!
Se é sorte
chorar sem ninguem ver
Amar-te e sofrer
Se é sorte
Sonhar e nunca ter
se isso é sorte...
Então, veste-te de negro!
Poesia
Um poema
é um momento
um flash de luz
um pensamento
Pode ter dor
Alegria
Amor
e até poesia
Um poema
é um segredo
que se cala bem fundo
é uma chama
é um mundo
Não é nada
a poesia
é apenas
a nossa alma
vazia!
é um momento
um flash de luz
um pensamento
Pode ter dor
Alegria
Amor
e até poesia
Um poema
é um segredo
que se cala bem fundo
é uma chama
é um mundo
Não é nada
a poesia
é apenas
a nossa alma
vazia!
Perdoa Jesus
Meus olhos
Perdidos
Nos fundos de sonhos remotos
Perfumes suaves
Das brancas violetas
Distantes dos anos
Meus labios
Tremendo
Sonhando formas de labios
com outros contornos
Meus abraços
em Cruz (Perdoa Jesus!)
sentido o apelo distante
e vago
dos teus afagos
Meus dedos
inertes
Para ternuras tantas
Aos dedos que eu queria
e estão tão distantes
Meus pés
já cansados
pisando
com dor
de rosas e espinhos,
ou lirios, Senhor?
Sorris-te
e puses-te
sobre os meus ombros nus
o peso inteiro
da mais bela Cruz!
(7-1986)
Perdidos
Nos fundos de sonhos remotos
Perfumes suaves
Das brancas violetas
Distantes dos anos
Meus labios
Tremendo
Sonhando formas de labios
com outros contornos
Meus abraços
em Cruz (Perdoa Jesus!)
sentido o apelo distante
e vago
dos teus afagos
Meus dedos
inertes
Para ternuras tantas
Aos dedos que eu queria
e estão tão distantes
Meus pés
já cansados
pisando
com dor
de rosas e espinhos,
ou lirios, Senhor?
Sorris-te
e puses-te
sobre os meus ombros nus
o peso inteiro
da mais bela Cruz!
(7-1986)
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