Cala-te….
Vai-te de uma vez…
Porque não te calas
Desaparece,
Porque quando estou
Sossegada,
Vens, agarras-me
Feres-me….
Luto contigo
Dentro de mim,
Dentro de ti!
Porque?
Porque não te afastas
Deixa-me estar
No meu canto,
Magoada
Não vês…
Que estou cega
Cansada!
Cala-te,
Peço-te,
Imploro-te
Deixa-me
Ressacada
Não venhas
Mexer na lama
Da minha vida
No sujo em que
A deixas-te.
Pérfida, ignóbil,
Triste,
Perdida.
Cala-te
Guarda a tua boca sedenta
Guarda a tua voz rouca
Guarda as tuas mãos
Que me deixam louca
Quero guardar de ti
Apenas o rancor,
Não, não quero o teu amor
De ti não quero nada
De nada!
Tanto que te dei…
Tanto que te amei..
Tanto que te senti…
Vai desaparece,
Morrer por morrer
Morro saturada!
Poemas originais de Alexandra Bello (Reprodução proibida sem autorização do autor. Todos os direitos reservados.)
quinta-feira, 29 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Fera Mansa
Anda...
Vem ter comigo
Ao covil da fera mansa...
Anda, espeta a tua lança
Na minha carne já dorida.
Vem que o meu corpo
Já não sente,
Se chegas ou se partes
Porque as escaras
São tão profundas
Que me tolhem o sentir
Anda, podes vir
Passa a tua mão
Na minha pele engelhada
Estou nua, despojada
E o meu corpo
Outrora macio
Encolhesse, estremece
Tem frio
Só os meus olhos ainda brilham
Loucos, insanos
Apaixonados
Quando farejam teu cheiro
Teu sangue quente
Ai, e a minha boca, outrora ardente
Geme desassossegada,
Não foi já amor ardente
Foi apenas o teu corpo no meu corpo
Fecha a porta quando saíres...
Já não sinto nada
Vem ter comigo
Ao covil da fera mansa...
Anda, espeta a tua lança
Na minha carne já dorida.
Vem que o meu corpo
Já não sente,
Se chegas ou se partes
Porque as escaras
São tão profundas
Que me tolhem o sentir
Anda, podes vir
Passa a tua mão
Na minha pele engelhada
Estou nua, despojada
E o meu corpo
Outrora macio
Encolhesse, estremece
Tem frio
Só os meus olhos ainda brilham
Loucos, insanos
Apaixonados
Quando farejam teu cheiro
Teu sangue quente
Ai, e a minha boca, outrora ardente
Geme desassossegada,
Não foi já amor ardente
Foi apenas o teu corpo no meu corpo
Fecha a porta quando saíres...
Já não sinto nada
sábado, 17 de abril de 2010
O teu retrato
Recordo a tua voz
Era doce,
o teu sorriso,
feito de tons subtis,
teu perfil,
teu nariz.
Desenho sem querer
a tua boca.
Faço um retrato de ti,
a lápis de carvão.
desenho teu cheiro,
o teu abraço
Construo com uma régua,
ao milímetro a paixão.
Não ponho cores no teu retrato
Fica assim..singelo,
sem aparato.
E já sem me lembrar
porque te quis pintar
vou-te pondo à cor que tinhas.
Um leve tom púrpura rosáceo
um quê de nada ácido
um pequeno toque de ouro
nas pupilas.
Mais uma linha
no teu rosto de marfim
um leve retoque nos lábios,
no teu beijo acobreado,
no teu desejo tom de carmim
E no fim...
Aí no fim...
Rasgo-te em mil pedaços
Era doce,
o teu sorriso,
feito de tons subtis,
teu perfil,
teu nariz.
Desenho sem querer
a tua boca.
Faço um retrato de ti,
a lápis de carvão.
desenho teu cheiro,
o teu abraço
Construo com uma régua,
ao milímetro a paixão.
Não ponho cores no teu retrato
Fica assim..singelo,
sem aparato.
E já sem me lembrar
porque te quis pintar
vou-te pondo à cor que tinhas.
Um leve tom púrpura rosáceo
um quê de nada ácido
um pequeno toque de ouro
nas pupilas.
Mais uma linha
no teu rosto de marfim
um leve retoque nos lábios,
no teu beijo acobreado,
no teu desejo tom de carmim
E no fim...
Aí no fim...
Rasgo-te em mil pedaços
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Se é que existes....
Cheguei...
Dá-me a tua mão,
leva o meu sorriso,
limpa-me as minhas lágrimas,
acorda o meu sonho,
dá-me o teu colo,
embala o meu desejo
afaga o meu destino,
dá-lhe um sentido!!!
Se é que existes...
De sangue e carne,
de suor e sentir
de beijos e lágrimas,
de amar...
de te beijar..
de te permitir.
Vem ter comigo!
Sentir o que eu sinto
com garra, com paixão
com ilusão,
com frenesim,
talvez com pressa,
talvez com medo,
talvez em mim!
Anda ...
agarra a minha vida
e da-lhe muito, muito amor...
São flores o que apanhas
flores que vão murchar...
são lírios roxos
são rosas brancas..
são apenas pétalas secas.
Prende-me a ti...
peço-te
não me percas.
Ouve!
Baixinho,
a madrugada chegou
toda enfeitada
da luz do dia,
e eu, fecho os olhos
assim, por ti,
cansada,
amada,
rendida!
Dá-me a tua mão,
leva o meu sorriso,
limpa-me as minhas lágrimas,
acorda o meu sonho,
dá-me o teu colo,
embala o meu desejo
afaga o meu destino,
dá-lhe um sentido!!!
Se é que existes...
De sangue e carne,
de suor e sentir
de beijos e lágrimas,
de amar...
de te beijar..
de te permitir.
Vem ter comigo!
Sentir o que eu sinto
com garra, com paixão
com ilusão,
com frenesim,
talvez com pressa,
talvez com medo,
talvez em mim!
Anda ...
agarra a minha vida
e da-lhe muito, muito amor...
São flores o que apanhas
flores que vão murchar...
são lírios roxos
são rosas brancas..
são apenas pétalas secas.
Prende-me a ti...
peço-te
não me percas.
Ouve!
Baixinho,
a madrugada chegou
toda enfeitada
da luz do dia,
e eu, fecho os olhos
assim, por ti,
cansada,
amada,
rendida!
terça-feira, 6 de abril de 2010
Desaparece
Vida,
que galopas,
que foges,
que me magoas
que deliras, que passas
que corres, que voas...
Que me rasgas as feridas,
vida de outras vidas...
Fecha os meus olhos,
bebe as minhas lágrimas,
mata as minhas mágoas,
seca o meu sangue quente.
Tu... fingida, perdida.
Eu... magoada , tolhida...
Vida...
latente, pungente,
dormente,
Deixa a paixão lá fora
o amor premente
Deixa-me descansar,
quero dormir
Vai desaparece...
lentamente!
que galopas,
que foges,
que me magoas
que deliras, que passas
que corres, que voas...
Que me rasgas as feridas,
vida de outras vidas...
Fecha os meus olhos,
bebe as minhas lágrimas,
mata as minhas mágoas,
seca o meu sangue quente.
Tu... fingida, perdida.
Eu... magoada , tolhida...
Vida...
latente, pungente,
dormente,
Deixa a paixão lá fora
o amor premente
Deixa-me descansar,
quero dormir
Vai desaparece...
lentamente!
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Quem ?
Quem és tu..
meu anjo da guarda?
tu que me dás a mão,
tu que nada pedes,
que em silencio me proteges,
que talvez me ames,
ou apenas te quedes
por alguém que não merece.
Quem és tu
voz doce,
na minha vida amarga,
que me abraça,
que me agarra,
quando caio,
quando tropeço,
e quando um beijo te peço
me respondes com uma gargalhada....
Que me fazes sorrir
quando de lágrimas,
minha cara esta molhada
que me falas de amor,
quando tudo se apagou,
que pões sol na minha
vida...
Vida que em noite se tornou,
Não sei quem és...
mas tenho medo,
do teu colo,
do teu desvelo
que me aquece
que desvanece
que me apetece...
Quem és?
Quem serás?
Quem sou?
meu anjo da guarda?
tu que me dás a mão,
tu que nada pedes,
que em silencio me proteges,
que talvez me ames,
ou apenas te quedes
por alguém que não merece.
Quem és tu
voz doce,
na minha vida amarga,
que me abraça,
que me agarra,
quando caio,
quando tropeço,
e quando um beijo te peço
me respondes com uma gargalhada....
Que me fazes sorrir
quando de lágrimas,
minha cara esta molhada
que me falas de amor,
quando tudo se apagou,
que pões sol na minha
vida...
Vida que em noite se tornou,
Não sei quem és...
mas tenho medo,
do teu colo,
do teu desvelo
que me aquece
que desvanece
que me apetece...
Quem és?
Quem serás?
Quem sou?
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