E da tua boca se fez água
E dos meus olhos se fez sede
No meu coração a magoa
Do teu silencio que fere
E da doce cobardia
Se fez a vida,
E do marasmo perdido
A despedida
E na minha alma cansada,
E nas lágrimas que caiem,
Olhando o imenso mar…
Resta a esperança
De encontrar bem fundo,
A forma de não te amar.
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